Naquela semana além de se preocupar com os preparativos, teve que trabalhar redobradamente na parte documental de suas investigações. Ainda no seu indefectível quarto, enquanto separava os documentos que comporiam um futuro dossiê, tinha flashes de lembranças dos momentos que cercaram a aquisição de cada um deles. A apreensão das noites em que fora vigiado, seguido e quem sabe quase interceptado por pessoas contrárias às suas intenções.
Nos próximos dias teria que passar por aquela chatice de colher o visto no consulado, ,momento em que de alguma forma se sentiria ofendido e porque não dizer, humilhado pelas "autoridades consulares". Era um interrogatório interminável, onde ficava com a nítida impressão que estavam para liberar a ida de um intruso indesejável para o seu país. Voltou para casa com esse pensamento e irritado falava sozinho no caminho como que querendo lembrar que por aqui contávamos com um grande número de estrangeiros e que estes, na sua grande maioria das vezes, aqui chegavam fugidos de guerras, ou de situações de dificuldades na sobrevivência nos seus locais de nascimento. Um claro exemplo disso, foi a devastação de boa parte da Europa no último conflito mundial, o que culminou com um grande fluxo de imigrantes para os chamados países do terceiro mundo e que aqui foram fraternalmente recebidos. Aliás, uma característica que perdura até os dias atuais.
Usando de todos os recursos que dispunha, inclusive os eletrônicos, tentou conhecer um pouco mais de Londres. Finalmente iria conhecer um dos lugares mais fascinantes na sua opinião, principalmente porque era um dos mais perfeitos palcos de toda sorte de histórias, notadamente as de crimes, magistralmente retratados pela great lady Agatha Christie. Guerras medievais, disputas de tronos, a eterna rivalidade entre a Inglaterra e a França, sem contar o personagem mundialmente conhecido por Robin Hood em sua luta em favor dos desvalidos.
Valendo-se de todas essas referências, não poderia se sentir menos eufórico com a ideia de passar algum tempo na mesma cidade onde viveu todas as emoções da grande maioria dos casos do célebre e inigualável detetive belga Hercule Poirot, assistido pelo Capitão Hastings e Miss Lemon.
Deixando os seus devaneios de lado, concentrou-se nos preparativos, já que tinha muita coisa anda para preparar, como roupas, artigos de asseio pessoal, documentos e o indispensável dinheiro. Detestava ter que lidar com esse tipo de gente que, para ele todos tinham cara de agiotas, mas mesmo assim o fez com muita dificuldade. As passagens já tinham sido compradas, tendo o cuidado de deixar em aberto a data do retorno, embora esperasse resolver o mais breve possível a sua missão, até porque esperava desfrutar de alguns dias como um mero turista e assim realizar o seu grande sonho.
As noites voltaram a ser mal dormidas. Chegou a cogitar novamente os remédios relaxantes, os verdadeiros responsáveis por tudo o que estava acontecendo atualmente. Foi ouvindo os conselhos dos amigos, que um dia procurara um médico na tentativa de ter noites de sono como qualquer ser humano normal.
Apesar de toda excitação, o contexto era outro o que de uma certa forma o fortaleciam em sua prontidão e perspicácia, algo de que iria precisar e muito...
LC OLIV
Nos próximos dias teria que passar por aquela chatice de colher o visto no consulado, ,momento em que de alguma forma se sentiria ofendido e porque não dizer, humilhado pelas "autoridades consulares". Era um interrogatório interminável, onde ficava com a nítida impressão que estavam para liberar a ida de um intruso indesejável para o seu país. Voltou para casa com esse pensamento e irritado falava sozinho no caminho como que querendo lembrar que por aqui contávamos com um grande número de estrangeiros e que estes, na sua grande maioria das vezes, aqui chegavam fugidos de guerras, ou de situações de dificuldades na sobrevivência nos seus locais de nascimento. Um claro exemplo disso, foi a devastação de boa parte da Europa no último conflito mundial, o que culminou com um grande fluxo de imigrantes para os chamados países do terceiro mundo e que aqui foram fraternalmente recebidos. Aliás, uma característica que perdura até os dias atuais.
Usando de todos os recursos que dispunha, inclusive os eletrônicos, tentou conhecer um pouco mais de Londres. Finalmente iria conhecer um dos lugares mais fascinantes na sua opinião, principalmente porque era um dos mais perfeitos palcos de toda sorte de histórias, notadamente as de crimes, magistralmente retratados pela great lady Agatha Christie. Guerras medievais, disputas de tronos, a eterna rivalidade entre a Inglaterra e a França, sem contar o personagem mundialmente conhecido por Robin Hood em sua luta em favor dos desvalidos.
Valendo-se de todas essas referências, não poderia se sentir menos eufórico com a ideia de passar algum tempo na mesma cidade onde viveu todas as emoções da grande maioria dos casos do célebre e inigualável detetive belga Hercule Poirot, assistido pelo Capitão Hastings e Miss Lemon.
Deixando os seus devaneios de lado, concentrou-se nos preparativos, já que tinha muita coisa anda para preparar, como roupas, artigos de asseio pessoal, documentos e o indispensável dinheiro. Detestava ter que lidar com esse tipo de gente que, para ele todos tinham cara de agiotas, mas mesmo assim o fez com muita dificuldade. As passagens já tinham sido compradas, tendo o cuidado de deixar em aberto a data do retorno, embora esperasse resolver o mais breve possível a sua missão, até porque esperava desfrutar de alguns dias como um mero turista e assim realizar o seu grande sonho.
As noites voltaram a ser mal dormidas. Chegou a cogitar novamente os remédios relaxantes, os verdadeiros responsáveis por tudo o que estava acontecendo atualmente. Foi ouvindo os conselhos dos amigos, que um dia procurara um médico na tentativa de ter noites de sono como qualquer ser humano normal.
Apesar de toda excitação, o contexto era outro o que de uma certa forma o fortaleciam em sua prontidão e perspicácia, algo de que iria precisar e muito...
LC OLIV
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